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Produto Eterno Bruto

by Sopas de Chavalo Cansado

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    Purchasable with gift card

     

1.
Do céu postiço Nenhum grito vem Nem um feitiço Nem pai nem mãe Do céu que arde Que na pele é dor Dizem é tarde O ódio é amor O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor Do céu vermelho Pergunto quem sou Diz o novo ao velho O tempo parou Do céu azulado Vêm gotas de nada Do homem errado À pele enganada O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor Do céu amarelo Gritam-me a raça No chão que é belo Enterro a taça Do céu infinito Cai uma estrela Rasga-se o mito O deus é dela O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor O meu coração não tem cor
2.
Na voz que não se cala No olhar que não sente Grita dor que não fala Saudade consciente No homem que nada sabe No homem que acredita Mora o peito que se abre Consciência infinita Ninguém nos cala Ninguém nos cala Ninguém nos cala Nunca Ninguém nos cala Ninguém nos cala Ninguém nos cala Nunca A nação valente sonha o mito Estou vivo não desisto Todos para a frente atrás do grito Estou cercado mas persisto Vejo o paraíso na palma da mão Estou seguro tudo sei Todos atentos a rasgar o chão Estou certo lutarei Ninguém nos cala Ninguém nos cala Ninguém nos cala Nunca Ninguém nos cala Ninguém nos cala Ninguém nos cala Nunca Sobra raiva que nos quer Presos enfurecidos No chão onde comemos Migalha que não há Grita a alma tudo temos Liberdade já Ninguém nos cala Ninguém nos cala Ninguém nos cala Nunca Ninguém nos cala Ninguém nos cala Ninguém nos cala Nunca Liberdade já Liberdade já Liberdade já Liberdade já Voltem para as vossas celas Voltem para as vossas celas Não ofereçam resistência Não ofereçam resistência Voltem para as vossas celas
3.
Se tudo o que aprendi Não me serve p’ra nada Exames e diplomas São apenas uma charada Se no país onde vivo Ninguém liga ao meu desejo Os empregos não me vêm E até eu não me vejo Faça o que fizer Portugal não me quer Faça o que fizer Portugal não me quer Faça o que fizer Portugal não me quer Não me quer Se este é o meu grito O meu grito de revolta Dor angústia medo A consciência à solta Se esta é a verdade A verdade do meu país Dor angústia medo Corto o mal p’la raiz Faça o que fizer Portugal não me quer Faça o que fizer Portugal não me quer Faça o que fizer Portugal não me quer Não me quer Se tudo o que aprendi Não me serve p’ra nada Exames e diplomas São apenas uma charada Se esta é a verdade A verdade do meu país Dor angústia medo Corto o mal p’la raiz Faça o que fizer Portugal não me quer Faça o que fizer Portugal não me quer Faça o que fizer Portugal não me quer Não me quer Portugal não me quer Portugal não me quer Portugal não me quer Portugal não me quer
4.
Há um barco que dispara Na banheira do-leva o vento Vejo vinte mil turcos que me esperam Nos vales da sala de estar Tenho uma espada de pau e uma vassoura Que monto para a batalha Rezo de olhos fechados a lei marcial Dos cavaleiros da cruz Há um doido que é rei Preparado para gritar Vejo um galo de luta vestido Para matar com amor Tenho saudade no coldre de plástico Seguro com cordel Rezo lágrimas da terra da luz Terra do santo que chora Muito caminhei ao vento Sozinho como um velho Sinto a morte sem rosto Que me ilude ao espelho Há um destino sangue beato No império português Vejo no regaço da rainha pães e lego Iluminura céu sem chão Muito me perdi no sonho Herói como um garoto Sinto na alma a luz Acordo e estou morto Muito caminhei ao vento Sozinho como um velho Sinto a morte sem rosto Que me ilude ao espelho

credits

released June 21, 2015

Cláudio Campos - Baixo
Duarte Ribeiro - Guitarra
Manuel Ramos - Bateria
Ozzi Silva - Voz

Todas as músicas por Sopas de Chavalo Cansado
Todas as letras por João Ribeiro

Management por Paulo Diva

Produzido por João Martins para OFIUSA DANADA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

Gravado e misturado por João Martins no Estúdio Palhaço
Baterias gravadas por João Martins e Sérgio Milhano no Estúdio PontoZurca
Masterizado por Rui Dias

Conceito gráfico por Sopas de Chavalo Cansado, Hélio Arcanjo e João Ribeiro
Trabalho gráfico por Hélio Arcanjo
Fotografias por Paulo Diva
Pinturas por João Ribeiro

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Sopas de Chavalo Cansado Almada, Portugal

Bruno Figueiredo - Voz
Cláudio Campos - Baixo
Daniel Torgal - Bateria
Duarte Ribeiro - Guitarra

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