1. |
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Do céu postiço
Nenhum grito vem
Nem um feitiço
Nem pai nem mãe
Do céu que arde
Que na pele é dor
Dizem é tarde
O ódio é amor
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
Do céu vermelho
Pergunto quem sou
Diz o novo ao velho
O tempo parou
Do céu azulado
Vêm gotas de nada
Do homem errado
À pele enganada
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
Do céu amarelo
Gritam-me a raça
No chão que é belo
Enterro a taça
Do céu infinito
Cai uma estrela
Rasga-se o mito
O deus é dela
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
O meu coração não tem cor
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2. |
Campo de Concentração
05:14
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Na voz que não se cala
No olhar que não sente
Grita dor que não fala
Saudade consciente
No homem que nada sabe
No homem que acredita
Mora o peito que se abre
Consciência infinita
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Nunca
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Nunca
A nação valente sonha o mito
Estou vivo não desisto
Todos para a frente atrás do grito
Estou cercado mas persisto
Vejo o paraíso na palma da mão
Estou seguro tudo sei
Todos atentos a rasgar o chão
Estou certo lutarei
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Nunca
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Nunca
Sobra raiva que nos quer
Presos enfurecidos
No chão onde comemos
Migalha que não há
Grita a alma tudo temos
Liberdade já
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Nunca
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Ninguém nos cala
Nunca
Liberdade já
Liberdade já
Liberdade já
Liberdade já
Voltem para as vossas celas
Voltem para as vossas celas
Não ofereçam resistência
Não ofereçam resistência
Voltem para as vossas celas
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3. |
Suficiente Menos
05:22
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Se tudo o que aprendi
Não me serve p’ra nada
Exames e diplomas
São apenas uma charada
Se no país onde vivo
Ninguém liga ao meu desejo
Os empregos não me vêm
E até eu não me vejo
Faça o que fizer Portugal não me quer
Faça o que fizer Portugal não me quer
Faça o que fizer Portugal não me quer
Não me quer
Se este é o meu grito
O meu grito de revolta
Dor angústia medo
A consciência à solta
Se esta é a verdade
A verdade do meu país
Dor angústia medo
Corto o mal p’la raiz
Faça o que fizer Portugal não me quer
Faça o que fizer Portugal não me quer
Faça o que fizer Portugal não me quer
Não me quer
Se tudo o que aprendi
Não me serve p’ra nada
Exames e diplomas
São apenas uma charada
Se esta é a verdade
A verdade do meu país
Dor angústia medo
Corto o mal p’la raiz
Faça o que fizer Portugal não me quer
Faça o que fizer Portugal não me quer
Faça o que fizer Portugal não me quer
Não me quer
Portugal não me quer
Portugal não me quer
Portugal não me quer
Portugal não me quer
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4. |
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Há um barco que dispara
Na banheira do-leva o vento
Vejo vinte mil turcos que me esperam
Nos vales da sala de estar
Tenho uma espada de pau e uma vassoura
Que monto para a batalha
Rezo de olhos fechados a lei marcial
Dos cavaleiros da cruz
Há um doido que é rei
Preparado para gritar
Vejo um galo de luta vestido
Para matar com amor
Tenho saudade no coldre de plástico
Seguro com cordel
Rezo lágrimas da terra da luz
Terra do santo que chora
Muito caminhei ao vento
Sozinho como um velho
Sinto a morte sem rosto
Que me ilude ao espelho
Há um destino sangue beato
No império português
Vejo no regaço da rainha pães e lego
Iluminura céu sem chão
Muito me perdi no sonho
Herói como um garoto
Sinto na alma a luz
Acordo e estou morto
Muito caminhei ao vento
Sozinho como um velho
Sinto a morte sem rosto
Que me ilude ao espelho
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Sopas de Chavalo Cansado Almada, Portugal
Bruno Figueiredo - Voz
Cláudio Campos - Baixo
Daniel Torgal - Bateria
Duarte Ribeiro - Guitarra
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